CrowdStrike anuncia demissão de 500 funcionários
A gigante da cibersegurança CrowdStrike anunciou nesta quarta-feira que irá demitir 5% de sua equipe global, o que equivale a cerca de 500 trabalhadores.
Em um arquivo 8-K, a CrowdStrike disse que as demissões fazem parte de “um plano estratégico (o ‘Plano’) para evoluir suas operações a fim de obter maior eficiência, à medida que a empresa continua a expandir seus negócios com foco e disciplina para atingir a meta de US$ 10 bilhões em receita recorrente anual.
A empresa também afirmou que planeja “contratar em áreas estratégicas-chave ao longo do ano fiscal, que termina em 31 de janeiro de 2026.”
“Essas mudanças nos posicionam para nos movermos mais rapidamente, operarmos de forma mais eficiente e continuarmos nossa liderança em cibersegurança,” disse o CEO da empresa, George Kurtz, em uma carta aos funcionários, de acordo com o The Wall Street Journal.
No domingo, a CrowdStrike disse em um comunicado à imprensa que no ano passado, entregou um “fluxo de caixa operacional recorde de US$ 1,38 bilhão e um fluxo de caixa livre recorde de US$ 1,07 bilhão.”
Ano passado, Kurtz recebeu um total de mais de US$ 46 milhões, de acordo com a AFL-CIO, uma federação de sindicatos nos Estados Unidos.
A CrowdStrike se tornou conhecida em 2016 quando investigou o hack do Comitê Nacional Democrata e atribuiu ao governo russo. No verão passado, a empresa chamou atenção por motivos errados – uma atualização defeituosa de seu software afetou 8,5 milhões de dispositivos Windows ao redor do mundo e causou uma grande interrupção global, forçando aeroportos a fecharem e prejudicando companhias aéreas, bancos, hotéis e outros tipos de negócios.
