A China restringe as compras de milho devido ao aumento da produção interna.

O governo chinês está restringindo as importações de milho devido ao aumento da produção interna deste importante produto agrícola em um país com uma população de 1,4 bilhão de habitantes.

Na Conferência Internacional de Grãos, Li Shengjun, que é diretor do centro nacional de informações sobre grãos e óleos na China, afirmou que o governo chinês pretende reduzir a necessidade de importar milho.

“Segundo Shengjun, nos próximos dez anos, é esperado que a produção e o consumo de milho na China continuem a crescer rapidamente, com a produção superando o consumo.”

De acordo com as previsões do Departamento de Agricultura dos EUA, a produção de milho da China em 2023 está estimada em 292 milhões de toneladas métricas, um aumento de 1,1% em relação ao ano anterior. A demanda interna é esperada em 313 milhões de toneladas métricas, com um aumento anual de 2%.

Entretanto, a expectativa é de que a China produza mais milho do que a demanda interna nos próximos 10 anos.

Shengjun afirmou que o governo tem a expectativa de que, nos próximos anos, haja um equilíbrio entre a produção interna de milho e a demanda, o que resultaria na eliminação da necessidade de importações desse vegetal.

O governo chinês atribui grande importância à segurança alimentar, afirmou Shengjun durante a conferência.

Uma diminuição nas compras de milho pela China poderia influenciar o valor desse produto, já que o país é o principal importador global de milho, adquirindo 23 milhões de toneladas métricas anualmente.

De acordo com informações oficiais, aproximadamente 70% das compras de milho feitas pela China são provenientes do Brasil.

Nos últimos 12 meses, houve uma queda de 14% no valor do milho, que agora está cotado a $472.75 por tonelada métrica nos Estados Unidos.

Este material foi inicialmente divulgado em Yolowire.com.

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