Frank Rotman, gigante das fintechs, deixará QED Investors para fundar suas próprias startups

O prolífico investidor de fintech e co-fundador da QED Investors, Frank Rotman, anunciou na sexta-feira que vai fazer uma transição para um papel de parceiro emérito até o final do ano para se concentrar em fundar suas próprias startups.

Mas essas startups não serão necessariamente empresas de tecnologia financeira. Em um post no X, Rotman – que ajudou a fundar a QED em 2007 – declarou que “o primeiro negócio” que ele planeja “lançar é na indústria da música”.

Ele escreveu: “É fácil me chamar de louco por todas as razões óbvias, mas vale a pena reservar o julgamento até você aprender mais sobre o negócio que evoluiu em minha cabeça e ficou na prateleira por anos. Será divertido construir e poderá fazer uma enorme diferença para uma indústria da qual nenhum de nós pode imaginar viver sem”.

Rotman fundou a QED com sede em Alexandria, Virgínia, que hoje tem US $4 bilhões em ativos sob gestão, quase duas décadas atrás com Nigel Morris e Caribou Honig. Ele liderou o investimento da empresa no Credit Karma e desempenhou um papel nos investimentos da QED em unicórnios como GreenSky, Flywire e SoFi. (Na verdade, a QED foi a primeira instituição a investir no Credit Karma). Outras empresas apoiadas pela empresa incluem Creditas, Nubank, AvidXchange e Bitso.

A QED investe exclusivamente em empresas que constroem tecnologia financeira nas fases de pré-semente a Série A.

Rotman, que é conhecido como “The Fintech Junkie” no X, disse que fará a transição para seu novo papel em 1º de janeiro de 2026. Ele continuará a servir em um papel consultivo de meio período para a QED ao longo dos próximos anos.

Além de fundar startups de música, Rotman disse que provavelmente planeja escrever um livro centrado em suas “observações e estruturas para os mundos de startups e de VC”.

O sócio da QED Investors, Amias Gerety, será promovido para liderar a equipe de investimentos nos EUA da QED.