Montadoras proibidas de usar ‘direção autônoma’ em anúncios na China
A China está reprimindo a forma como as montadoras de automóveis anunciam recursos de assistência ao motorista, proibindo termos como “direção autônoma”, “autocondução” e “direção inteligente”, informou a Reuters, citando um transcrição de uma reunião entre o governo e representantes da indústria.
A regra atualizada também proibirá montadoras de implementar melhorias por meio de atualizações de software nos sistemas avançados de assistência ao motorista em veículos já nas mãos dos clientes. Agora, as montadoras devem testar quaisquer atualizações ou novos recursos em ADAS e obter aprovação do governo antes de implementá-los por meio de atualização de software.
Atualizações de software sem fio que melhoram ou corrigem recursos em veículos – popularizadas pela Tesla – tornaram-se uma capacidade crítica para montadoras que tentam se manter competitivas.

O mandato decorre das crescentes preocupações com a segurança dos veículos e incidentes de acidentes fatais envolvendo sistemas avançados de assistência ao motorista. No mês passado, um sedan Xiaomi Su7 pegou fogo após colidir com um poste logo após o motorista assumir o controle do ADAS.
O mandato também segue o lançamento pela Tesla de sua marca “Full Self-Driving software” usada para seu sistema avançado de assistência ao motorista. O FSD não é um sistema de autocondução e requer que um motorista humano permaneça engajado. Na China, a Tesla mudou o nome do FSD para “Direção Assistida Inteligente”.
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