Projeção dos preços da prata para o ano de 2024 de acordo com o Banco da América.

O Banco da América mantém uma postura otimista em relação aos preços da prata, esperando uma elevação durante a segunda metade de 2024 e em 2025.

O estrategista de metais do BofA, Michael Widmer, prevê que o preço da prata subirá para uma média de US$ 35/onça em 2026 (em comparação com US$ 29,28/onça no momento). Essa previsão otimista se baseia em diversos fatores, como a expectativa de que os aumentos das taxas de juros pelos bancos centrais terminem mais cedo e um aumento nos investimentos em metais preciosos.

Apesar de observar a valorização anual da prata, a BofA prevê um potencial de crescimento contínuo, com expectativa de que os preços do ouro alcancem $3.000 por onça até 2025, impulsionando o mercado de metais preciosos.

Entretanto, o relatório também destaca a dificuldade de obter prata pura de forma equitativa. Devido à forma como a prata é extraída, é comum que seja obtida juntamente com outros metais, como cobre ou zinco.

Diferentemente do ouro, é desafiador encontrar exposição direta à prata “pura” por meio de investimentos em empresas de mineração, conforme mencionado pela BofA. A nota destaca que até mesmo as empresas especializadas na mineração de prata podem obter menos de 50% de suas receitas provenientes desse metal.

Mesmo diante dessa dificuldade, a BofA sugere algumas opções de investimento em prata para investidores dos Estados Unidos. Entre as empresas recomendadas para compra estão Pan American Silver (NYSE:PAAS) e Wheaton Precious Metals (NYSE:WPM).

O relatório enfatiza a sólida situação financeira da empresa PAAS, seu potencial de expansão na produção e a variedade de ativos. A WPM, uma empresa que se dedica a royalties e streaming de metais preciosos, é reconhecida por sua importante receita proveniente da prata (estimada em 36% para 2024) e pelo crescimento de volume que a coloca como líder do setor.

Para investidores internacionais, a BofA avalia a Fresnillo (LON:FRES) como Neutra. Apesar de reconhecer a preferência pela exposição à prata, a BofA demonstra apreensão em relação aos possíveis obstáculos nas minas da empresa e às opções limitadas de crescimento.

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