Teal Health recebe $10 milhões para criar testes de câncer cervical em casa
O processo de fazer um exame para câncer de colo do útero pode ser bastante intimidante. É o tratamento que acontece uma vez por ano, às vezes mudando a vida, e envolve as luzes brilhantes do consultório médico e uma inserção desconfortável que parece sempre durar demais.
Não é à toa que Kara Egan e o Dr. Avnesh Thakor viram o potencial de tornar esse processo mais confortável para as mulheres. Em 2020, os dois se uniram e lançaram a Teal Heath, uma empresa compartilhando recursos sobre saúde feminina e buscando criar produtos para que as mulheres possam realizar exames de câncer de colo do útero em casa. Seria um produto único em seu tipo e está aguardando a aprovação da FDA.
A empresa saiu do modo “oculto” em janeiro de 2023 e iniciou testes clínicos em novembro. Os investidores parecem otimistas com a ideia. Hoje, a Teal Health anuncia uma extensão de rodada inicial de US$ 10 milhões liderada pela Emerson Collective e Forerunner, elevando seu financiamento total para US$ 23 milhões. Outros investidores desta rodada incluem Serena Ventures e Chelsea Clinton.

“Os exames de câncer de colo do útero são os mais importantes e muitas vezes o ponto de entrada para a relação de saúde de uma mulher”, disse Egan, co-fundadora e CEO. “Mais de 1 em cada 4 mulheres estão atualmente atrasadas para este exame salvador de vidas.”
Com a aprovação da FDA, a Teal Health lançará seu Teal Wand para uso doméstico. A pessoa poderá solicitar um kit de coleta em casa, e a empresa fornecerá uma visita de telemedicina. Quando a pessoa receber o kit, ela coleta suas amostras vaginais usando o Teal Wand, sela a amostra e a envia para um laboratório aprovado pela Teal. “O suporte da Teal está disponível para garantir que respondamos a todas as suas perguntas ao longo do caminho”, disse Egan.
O câncer de colo do útero costumava ser uma das principais causas de morte por câncer em mulheres, embora mais prevenção e exames tenham ajudado a diminuir isso, de acordo com a American Cancer Society. Nos últimos anos, essas reduções têm se estabilizado, acreditando-se que mais mulheres estão pulando medidas de prevenção e exames.