UBS recomenda comprar mergulhos de ouro em vez de vendê-los.

Na última segunda-feira, os analistas da UBS recomendaram aproveitar as quedas recentes no valor do ouro como chances de compra, e não de venda. Essa recomendação foi feita após uma queda de mais de 3% no preço do ouro na sexta-feira, em resposta aos dados de emprego mais recentes dos EUA.

Emprego e rendimentos concedidos surgiram como boas surpresas. Os elementos mais relevantes a serem acompanhados nesta semana são o Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos de maio (CPI) e a reunião do Federal Reserve.

Além disso, a ausência de novas adições de reservas de ouro na China em maio gerou certa inquietação. No entanto, a UBS ressalta a possibilidade de um relatório subestimado do Fundo Monetário Internacional (FMI). Eles reiteram sua sugestão anterior de adquirir ouro durante quedas de preço na faixa de $2,250-$2,300 por onça.

A UBS afirma que embora possíveis surpresas positivas no índice de preços ao consumidor (CPI) possam afetar o valor do ouro a curto prazo, os indicadores robustos do mercado de trabalho podem não refletir completamente a situação, sugerindo um aumento na taxa de desemprego e uma redução na relação entre vagas de emprego e desemprego.

Em suas projeções futuras, a UBS prevê que o Federal Reserve revise suas estimativas para incluir dois cortes de taxa em 2024, enquanto a inflação continua a desacelerar. A UBS mantém como cenário principal um corte de taxa em setembro.

A aquisição de ouro pelos bancos centrais continua sendo um fator relevante, com a Polônia aumentando suas reservas em maio. A UBS prevê que a demanda total alcance entre 950 e 1.000 toneladas métricas em 2024. Devido às tensões geopolíticas em andamento e às próximas eleições nos EUA, a UBS considera o ouro uma proteção valiosa para um portfólio, sugerindo uma alocação de aproximadamente 5% para um portfólio equilibrado em USD.

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